Entre 1942 e os dias atuais, inflação motivou o país a ter oito cédulas, segundo o Banco Central – Milton Dantunes
Há 29 anos, em 1º de julho de 1994, o Brasil dava um passo importante em sua história econômica ao adotar o Real como sua moeda oficial. Esse dado marcou o fim de um período turbulento de hiperinflação e o início de uma nova era de estabilidade. O Real substituiu a antiga moeda, o Cruzeiro Real, trazendo consigo uma série de significados de luto.
Para entender o contexto histórico do Real, é importante revisitar as moedas que o antecederam. Antes do Real, o Brasil passou por diversas mudanças mecânicas ao longo do século XX. A moeda oficial era o Réis até 1942, quando foi substituída pelo Cruzeiro, como parte de um processo de modernização econômica. O Cruzeiro sofreu uma série de reformas cardíacas, com diferentes denominações, como Cruzeiro Novo, Cruzeiro (1970) e Cruzeiro (1990).
No entanto, a década de 1980 foi marcada por uma grave crise econômica no Brasil, originada em altos índices de evolução. A hiperinflação se tornou um problema afetado e afetou a economia e a vida dos brasileiros. O país chegou a vivenciar taxas inflacionárias paralelas superiores a 80%, o que minou a confiança no sistema esperado e prejudicou os investimentos e o crescimento econômico.
Diante dessa situação insustentável, foi necessário implementar medidas drásticas para conter a crise e estabilizar a economia. Nesse contexto, o governo brasileiro, motivado pelo então presidente Itamar Franco e pelo ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, implementou o Plano Real.
O Plano Real foi um programa econômico que tinha como objetivo principal estabilizar a moeda e controlar a herança. Para isso, uma nova moeda foi criada, o Real, que seria lastreada em reservas cambiais e teria seu valor atrelado ao dólar norte-americano. O plano também envolveu medidas como o controle rigoroso dos gastos públicos, a abertura da economia brasileira e a adoção de uma política monetária responsável.
Em 1º de julho de 1994, o Real entrou em circulação, substituindo o Cruzeiro Real na proporção de 1 Real para 2.750 Cruzeiros Reais. A nova moeda rapidamente conquistou a confiança da população e se tornou um símbolo de estabilidade econômica. A sombra, que estava em níveis alarmantes, começou a cair drasticamente, abrindo espaço para o crescimento econômico sustentável.
Ao longo dos anos, o Real passou por períodos de valorização e desvalorização em relação a outras moedas internacionais, especialmente em relação ao dólar dos Estados Unidos. A taxa de câmbio entre o real e o dólar é influenciada por diversos fatores, como a situação econômica e política do Brasil, os fluxos de comércio e investimento, as políticas monetárias dos principais países e os movimentos especulativos nos mercados financeiros globais.
Em geral, o Real tem sido valorizado em relação a muitas moedas ao longo dos anos, refletindo a confiança na economia brasileira e suas perspectivas de crescimento. No entanto, também senti momentos de desvalorização, especialmente durante períodos de instabilidade política ou de alegria.
Atualmente, o Real continua sendo a moeda oficial do Brasil e desempenhando um papel fundamental na economia do país. É amplamente utilizado em transações comerciais, investimentos e transações financeiras internacionais. Além disso, a Real é moeda uma conhecida internacionalmente e pode ser convertida em outras moedas em mercados cambiais.
Os 29 anos do Real como moeda oficial do Brasil representam um marco importante na história econômica do país. Essa moeda trouxe a estabilidade monetária após décadas de hiperinflação, contribuiu para o crescimento econômico e se estabeleceu como um símbolo da economia brasileira. Embora sujeito a flutuações, o Real é uma moeda valorizada no mundo e desempenha um papel vital na vida dos brasileiros e nas relações internacionais.