URGENTE: JUROS DO CONSIGNADO CAI PARA 1,91%

Ministério da Previdência fala que redução ocorreu por conta da queda na Selic

 

 

– Por Lucas Macêdo, atualizado às 16h00

 

 

Através de seu Conselho Nacional (CNPS), a Previdência Social decidiu reduzir a taxa de juros máxima para empréstimos consignados concedidos a beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A taxa, que anteriormente era de 1,97% ao mês, foi diminuída para 1,91% para aposentados e pensionistas, com uma votação favorável de 13 membros do conselho, enquanto apenas um votou contra.

 

 

De acordo com o Ministério da Previdência Social, essa decisão se baseia na queda da taxa básica de juros, a Selic, que passou de 13,75% para 13,25% ao ano. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que também preside o conselho, destacou essa justificativa em suas redes sociais.

 

 

João Adolfo de Souza, proprietário da João Financeira e especialista em empréstimos consignados para aposentados e pensionistas, comentou sobre o impacto positivo dessa redução: “A taxa de 1,91% representa uma economia significativa para os beneficiários do INSS em comparação com as taxas de mercado e a atual taxa Selic. Isso proporcionará alívio financeiro a muitas pessoas.”

 

 

 

INSCREVA-SE NO NOSSO CANAL DO YOUTUBE CLICANDO AQUI 

 

 

É importante observar que o Conselho da Previdência é composto por representantes do governo, aposentados, pensionistas, trabalhadores em atividade e empresas.

 

 

 

Após o anúncio da decisão sobre a Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em agosto, tanto a autoridade monetária quanto a Caixa Econômica Federal anunciaram reduções nas taxas de empréstimos consignados do INSS para 1,77% e 1,70% ao mês, respectivamente.

 

 

É fundamental ressaltar que o conselho estabelece apenas o limite máximo das taxas de juros, sendo as instituições financeiras responsáveis pela taxa efetiva aplicada. Em março, o governo chegou a reduzir o teto para 1,70% ao mês, mas teve que revertê-lo devido à pressão dos bancos, que suspenderam a oferta dessa linha de crédito após a mudança.

 

 

João Adolfo de Souza também destacou a importância dessa opção de crédito mais atraente para o público do INSS, fornecendo um alívio financeiro para aqueles que mais necessitam.