FAMOSOS ADIAM SHOWS PELO BRASIL DEVIDO A CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Altas temperaturas fizeram artistas adiarem shows em todo o país

 

 


– Por Redação, atualizado às 18h15

 

 

A cantora Taylor Swift (33) causou alvoroço online ao adiar seu show no Rio de Janeiro no último sábado, 18, devido ao calor extremo após a primeira apresentação da The Eras Tour na cidade na sexta-feira, 17. Contudo, a cantora não foi a única a cancelar um show devido às condições climáticas nesse dia. Outros artistas famosos também cancelaram apresentações devido ao clima.

 

Marisa Monte (56) tinha uma apresentação marcada em Niterói, no Rio de Janeiro, no último sábado, 18, mas teve que cancelar o show devido ao desabamento do palco durante uma tempestade.

 

Segundo a CNN, a prefeitura afirmou que ventos fortes e tempestades de raios causaram o colapso da estrutura, mas o local foi evacuado quando os ventos começaram.

 

O pagodeiro Péricles (54), atração principal do Festival de Arte Preta em São Bernardo do Campo, que aconteceria nos dias 18, 19 e 20 de novembro, também teve que cancelar os shows devido a um alerta climático da Defesa Civil de São Paulo, prevendo temporais e rajadas de vento no final de semana.

 

Samuel Rosa (57), ex-integrante do Skank, enfrentou interferências climáticas durante seu show no Autódromo de Interlagos, na Zona Sul de São Paulo, no último sábado, 18. O evento começou por volta das 21h, mas teve que ser interrompido devido a um temporal de raios e ventania, resultando no cancelamento do show e na evacuação do local.

 

A atual onda de calor intensa no Brasil, com temperaturas superiores a 40ºC em várias partes do país, não é mais um fenômeno raro. Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apresentado nesta segunda-feira (13), revela que a frequência de períodos extremamente quentes aumentou nas últimas décadas, com uma média de mais de 50 dias por ano.

 

Ao considerar as mudanças dos últimos 60 anos devido ao aquecimento global, o levantamento aponta que entre 1961 e 1990, período de referência no estudo, a média de dias com ondas de calor não ultrapassava sete por ano.

 

 

Com o aumento das emissões de gases de efeito estufa e, consequentemente, da temperatura média global, esse número saltou para 20 dias entre 1991 e 2000, 40 dias na década seguinte e atingiu 52 dias entre 2011 e 2020.

 

O prolongamento das ondas de calor foi observado em todo o país, sendo mais acentuado nas regiões Norte e Nordeste.