O Itaú, em resposta às enchentes no Rio Grande do Sul, anunciou uma série de medidas emergenciais para auxiliar clientes, funcionários e comunidades afetadas.
Por Liryel Araújo
O banco destinou um total de R$10 milhões para duas iniciativas de ajuda na região. Parte desse montante, exatamente R$5 milhões, foi investido em uma companhia aérea, a Azul, para custear voos humanitários com doações para áreas afetadas, enquanto outra parte inicial de R$5 milhões foi direcionada à ONG União Brasil, para fornecer recursos às pessoas locais que perderam suas casas.
Além disso, o Itaú tomou medidas específicas para seus clientes corporativos e pessoas físicas nas áreas afetadas. Para clientes corporativos, foram suspensas mensalidades e tarifas da conta corrente e das maquininhas da Rede por pelo menos três meses, e medidas como repactuação de parcelamentos foram disponibilizadas. Para clientes pessoas físicas, o banco isentou tarifas e anuidade da conta corrente e dos cartões, com suspensão de encargos de parcelamento de fatura, além de priorizar chamadas vindas das regiões afetadas em suas centrais de atendimento.
O banco oferece suporte aos funcionários atingidos, fornecendo adoção do trabalho remoto, programa de incentivos, adiantamento de parte do 13º e 14º salários. Essas ações visam mitigar os impactos das enchentes e tentar fornecer apoio financeiro e logístico para a recuperação das comunidades afetadas.
Dois dias depois do show histórico da cantora Madonna na Praia de Copacabana, cuja maior parte do custo de R$60 milhões foi bancado pelo Itaú Unibanco, o banco divulgou o seu balanço financeiro relativo ao primeiro trimestre de 2024. Entre janeiro e março deste ano, lucrou quase R$10 bilhões,um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior. O banco também destacou o crescimento da carteira de crédito, principalmente no Brasil, e os ajustes estratégicos realizados para otimizar seus negócios e investimentos em novas tecnologias.
Segundo o balanço financeiro lançado pela a empresa, o lucro foi de R$9,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024, ou seja, de janeiro até março, o que representa aumento de 15,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Frente ao trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2023, o crescimento foi de 3,9%. Os custos do Itaú caíram 6,2% no trimestre, chegando a R$14,4 milhões. Ano contra ano, houve crescimento de 4,3%.
Dados divulgados a investidores na noite desta segunda-feira indicam que a carteira de crédito acumulou R$1,18 trilhão. Houve aumento expressivo no último ano, principalmente no Brasil, onde esse crescimento foi de 6,6% — mais que o dobro da taxa geral de 2,8%.
O aumento da carteira ocorreu em todos os segmentos no país: 2,6% em pessoas físicas, 10,2% em micro, pequenas e médias empresas, e 9,3% em grandes empresas.
Na comparação com o último trimestre de 2022, a carteira de crédito alavancou 1,5% apenas no Brasil, versus aumento geral de 0,7%.
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