Aposentado tem seu beneficio suspenso pela terceira vez, inss diz está averiguando possível irregularidade.
Por Milton Dantunes – Atualizado: 12:00
José Edson da Silva, de 71 anos, passou por inúmeras dificuldades ao ter sua aposentadoria suspensa em três ocasiões devido à infeliz coincidência de ter o mesmo nome que outro segurado. Essa situação ocorre quando o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) identifica óbitos de beneficiários com dados semelhantes e toma medidas para evitar pagamentos indevidos.
Infelizmente, esse problema não é exclusivo do senhor José. Vários outros beneficiários enfrentaram situações semelhantes em todo o país. Por exemplo, recentemente, uma senhora idosa em Minas Gerais teve sua pensão interrompida repetidas vezes porque outro segurado com informações parecidas havia falecido, no estado de Alagoas tivemos mais um caso absurdo de suspensão de pagamento pela terceira vez da senhora Maria Nazaré da Silva, o caso dela trás mais uma curiosidade, além da existência de homônimo do seu nome, também foi identificado a existência de homônimo com o nome de sua mãe. Ainda mais surpreendente foi o caso de um cidadão no Rio de Janeiro, que teve seu benefício bloqueado após um erro de digitação no sistema do cartório, confundindo-o com outra pessoa já falecida.
Essas histórias ressaltam a necessidade de aprimorar os procedimentos de verificação de dados pelo INSS. A instituição deve buscar soluções para reduzir o número de interrupções injustas nas rendas dos aposentados. Uma possibilidade seria investir em um sistema mais sofisticado, capaz de cruzar informações de forma mais precisa e com uma base de dados mais atualizada.
Além disso, é fundamental incentivar a comunicação eficiente entre os cartórios e o INSS. Melhorar os canais de informação e evitar falhas no repasse de dados entre essas entidades pode ajudar a evitar situações como as enfrentadas por José. Certamente, essa colaboração entre as instituições ajudaria a agilizar o processo de averiguação, impedindo suspensões indevidas.
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A direção do IBDP ( Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário ) afirma que o INSS faz a verificação de dados como nome, data de nascimento, nome da mãe e número do RG e CPF. A maior probabilidade de erro ocorre entre os cartórios quando compartilham as informações.
Outra medida relevante é fornecer um procedimento mais simples e rápido para a reativação do pagamento após a suspensão. O acesso ao Meu INSS é um passo positivo, mas é necessário garantir que o processo de comprovação de identidade seja ágil e acessível a todos, especialmente aos beneficiários mais idosos que podem ter dificuldades com a tecnologia.
É importante lembrar que, mesmo com avanços tecnológicos, sempre haverá a possibilidade de erros, e a situação de homônimos continuará a existir. Contudo, é responsabilidade das autoridades previdenciárias e cartorárias trabalhar em conjunto para minimizar esses equívocos e oferecer o melhor atendimento possível aos segurados, garantindo-lhes tranquilidade e segurança financeira.
