Candidato a vereador de João Pessoa dedica sua vida à luta pelos direitos dos idosos, aposentados, pensionistas e pessoas com TEA (transtorno de espectro autista).
Liryel Araújo
Sua história de trabalho começou dez anos atrás quando ainda cuidava, sem nenhuma rede de apoio, da sua avó idosa e da mãe com câncer, Milton Dantunes usou essa experiência para se tornar apoiador de projetos que podem ajudar milhares de pessoas menos favorecidas em todo Brasil, inclusive na capital paraibana.
Por iniciativa dele, hoje existe no Congresso Nacional o projeto de lei 847/2024 que dará às mães de crianças com TEA (transtorno do espectro autista) o direito a um salário mínimo a título de ajuda de custo. O projeto é de autoria do Deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) que tramita hoje na Câmara dos Deputados. Ele também idealizou o projeto de lei 3124/2023, que institui diretrizes, estratégias e ações para o programa de atenção e orientação às mães atípicas: “cuidando de quem cuida”que vai criar centros especializados de proteção especial às mães e também tutores.
A proposta nasceu a partir do pedido de apoio e divulgação de uma mãe atípica, Lorenis Araújo, uma das representantes do grupo AFA PB, uma sociedade que para existir conta com o apoio de Milton Dantunes, de Gerlany Lima e todas mães de pessoas com TEA.
A proposta de criar Centros de Apoio para atendimento às mães de pessoas com TEA (transtorno do espectro autista) já é realidade na rotina de trabalho de Milton Dantunes, é um trabalho já realizado, mesmo sem cargo político. Caso ganhe, essa será uma das suas principais propostas apresentadas na Câmara Municipal de João Pessoa pelo candidato a vereador pelo partido AGIR. O projeto propõe que nos locais sejam oferecidas massagens terapêuticas, atividades físicas, nutricionistas, apoio psicológico, terapia em grupo ou grupo de apoio específico.
“Passamos dificuldade de não conseguir emprego, ninguém quer um empregado que vai precisar sair no meio do expediente pra cuidar de uma criança que está em crise ou precisando ali, do seu responsável, no caso sua mãe. Por isso que agora trabalhamos na área como objetivo contribuir com a promoção da dignidade da pessoa humana, neste caso específico, a Mãe TEA.” Afirma Lorenis Araújo.
Milton Dantunes reforça que os casos de mães atípicas precisam de atenção, pois elas são, na maioria das vezes, o suporte da família. Ele acrescenta que elas nunca não devem ser discriminadas no local de trabalho com base em sua condição, nem necessidades especiais e defende uma proteção eficaz contra discriminação na contratação.
“A mãe, obrigada a ser forte por si, pela família e, especialmente, pelo filho, encontrou uma nova visão de si mesma. Isso a ensinou a fazer escolhas que promovem seu bem-estar físico, emocional, intelectual, espiritual e social. As mães também precisam de cuidados. É uma luta que não pode ser invisível e essas mulheres precisam, mais do que nunca, de suporte.” Explica Milton Dantunes.
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