Piso de aposentadoria do INSS pode chegar a R$ 1.508, diz pesquisa

Valores reajustados só teriam efeito a partir do início de 2025

Por Liryel Araújo 

Anualmente, a expectativa vem se renovando para os aposentados e pensionistas, pois eles estão aguardando a revisão dos benefícios concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Dado seu vínculo com o salário-mínimo, os montantes das aposentadorias são ajustados, tipicamente superando a taxa de inflação. Isso ocorre porque o reajuste leva em consideração a inflação, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

De acordo com pesquisas o piso de aposentadoria do INSS pode alcançar a marca de R$ 1.508,66 em 2025. (Arquivo: Canva)

Para o próximo ano, as projeções da Genial Investimentos apontam que o mínimo poderá alcançar R$1.508,66 em 2025, enquanto o teto dos benefícios poderá atingir R$8.092,54. Essas estimativas superam as projeções governamentais, que situam o salário-mínimo em torno de R$1.502 para o próximo ano.

Os ajustes que foram programados para entrar em vigor no início de 2025, auxiliarão na mitigação do impacto da inflação sobre a renda dos pensionistas e aposentados. Até lá, os beneficiários podem acompanhar as atualizações sobre os novos valores através do site ou do aplicativo Meu INSS, bastando acessar com seu login e senha e verificar o Extrato de Pagamento para conferir o valor e a data do recebimento.

É importante ressaltar que apenas os beneficiários que já estavam recebendo o benefício em janeiro de 2024 receberão o reajuste completo. Aqueles que começaram a receber o benefício neste ano terão o reajuste de acordo com a inflação calculada nos meses correspondentes à concessão da aposentadoria.

Controvérsias

Para muitos aposentados e pensionistas, o método de cálculo do reajuste não é o mais adequado, especialmente para aqueles que recebem valores acima do salário-mínimo. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (SINDCAP), o reajuste não acompanha devidamente o aumento dos preços, fazendo com que, ano após ano, os aposentados acabam migrando para a faixa do salário-mínimo para obterem uma correção mais substancial.

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